Ei você! Você pode arrumar a minha vida? Estou vivendo uma crise de meia vida. Não pode? Só eu posso? Mas como? Sabe me dizer?
Você nem sabe o que é crise de meia vida? Não. Não é crise de meia idade, não! É meia vida mesmo!
Sempre ouvimos falar da tal crise de meia idade, mas e uma crise de meia-vida, já ouviram falar? Acho que é o que estou vivendo!
Muitos de nós estamos passando por isso hoje, e isso não é tão comentado. Mas estar nessa situação é assustador.
É quando somos uma bagunça. Quando já tentamos de tudo mas continuamos tentando descobrir quem somos. O que queremos da vida. Como navegar o nosso barco e para onde estamos indo.
Estou em crise e nem vivi um quarto da vida que queria viver!
Digo crise de meia vida e não de meia idade, porque sinto que não vivo a minha vida completamente, que o meu viver fica lá pela metade!
Porque sou adulta, mas ainda não sei o que quero da vida.
Ainda não sei para onde quero ir.
Ainda não naveguei completamente por tudo.
EU AINDA ESTOU LUTANDO.
Então, naqueles dias em que você está lutando, se afogando na desesperança ou cercado de tristeza, é preciso lembrar de quem você é.
Tocar uma música triste e chorar todas as lágrimas, depois sair e tentar lembrar quem você é.
Porque nem em toda a nossa vida, teremos tudo resolvido. Temos tempo para fazer isso? A vida é sobre a jornada, e há uma beleza nisso também.
Nossos vinte e poucos anos são um período de exploração. Um tempo de aprendizado. Um momento em que devemos e precisamos navegar pela vida e pela jornada. Crescemos descobrindo continuamente quem somos. Estamos em constante evolução e crescimento.
Mas e depois?
Não deixe sua idade impedi-lo de viver.
Pense na crise de meia vida como uma das partes mais importantes da sua vida. Você tem muito a enfrentar pela frente e ainda nem sabe. Nós crescemos nas pessoas que somos, mas ainda há muito a fazer.
Há mais pessoas para conhecer. Lugares para se ver. Coisas que nem sequer pensamos ou imaginamos.
Isso se chama esperança!
Toque uma música alegre e fale para você mesmo: “Ajude-me a lembrar que a vida é muito boa de ser vivida, que ainda há muito para que eu possa ver, e apesar dos sentimentos assustadores e da incerteza, eu sei que ficarei bem!”
Autor(a): Kristin Rattigan
Fonte: thoughtcatalog.com
*Texto traduzido e adaptado com exclusividade para o site Natthalia Paccola. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.