A sensibilidade da Pixar em discorrer sobre a mente humana na animação “Divertida Mente” superou as minhas expectativas. Um filme dinâmico e inspirador. Como se não bastasse tratar sobre as emoções da garotinha Riley, o filme narra com acerto sobre as memórias atuais, abstrações, sentimentos arraigados e diversas nuances da psiquê.
Claro que há apelo para a projeção do ambiente familiar, escolar e social; entretanto não é deste modo que introjetamos nossas identificações já na primeira infância? Espetáculo central quando colocados os sentimentos de alegria, medo, raiva, nojo e tristeza, desempenhando as funções centrais de comando na vida de Riley, desde que nasce até os 12 anos.
Superar seus próprios desafios e não deixar que a tristeza comande suas ações é o tema central da narrativa. Brilhante a colocação da tristeza, da possível depressão e da luta constante da alegria para fazer vigorar o otimismo e acreditar na superação diante das adversidades.
A coesão em retratar sonho e realidade é incrível, assim como os meandros que pertencem a mente e que levam aos mais diferentes estados emocionais. Finalmente quando aparece o inconsciente vimos persistir o interesse na fidelidade ao tema do filme; sombrio e distante, o local é onde estão armazenadas as memórias agradáveis e desagradáveis de Riley, quando através do desejo aparece um impulso capaz de mover e modificar a realidade, trazendo luz para a escuridão.
Todos os detalhes são apresentados nesse filme de maneira tão lúdica e bonita que não há espaço para confusões ou tédio. Provavelmente ele acionará as suas próprias memórias e trará a tona sentimentos e emoções que lhes são inerentes.
Autora: Natthalia Paccola
Eu simplesmente AMEI seu blog! Parabéns! Sou estudante de Musicoterapia e tenho um pezinho na psico.
Parabéns!!
Obrigada 🙂
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Um abraço
Muito obrigada Paula! 🙂